À época do projeto, a Gympass (atualmente Wellhub) operava com times locais em mais de 10 países. Cada país gerenciava seu próprio site com CMSs independentes, definindo conteúdo, arquitetura e design de forma autônoma.
Essa estrutura fragmentada gerava inconsistência visual, desalinhamento da proposta de valor e impedia uma visão integrada de dados e performance. A consequência era uma experiência desuniforme e baixa conversão nos fluxos de aquisição B2B e B2C.
Este também foi o meu primeiro projeto internacional e minha primeira experiência em uma empresa do porte da Gympass — um desafio que exigiu adaptação a um novo ritmo, padrão e escala, tornando o projeto não apenas estratégico, mas transformador para minha trajetória como designer.
Entender o que precisava ser padronizado e o que exigia cuidado e adaptação cultural e regional, mantendo a relevância local sem perder consistência global.
Gerenciar múltiplos países, times e decisões, conciliando interesses e garantindo a entrega dentro do prazo estabelecido — que envolvia desativação de servidores antigos.
Desafio pessoal marcante por ser minha primeira atuação em uma empresa global e em um projeto de escala multinacional — exigiu adaptação rápida a novos padrões, processos e expectativas.
Neste projeto, atuei de forma transversal em todas as frentes de execução e gestão, assumindo um papel de liderança em um cenário sem Product Manager dedicado. Coordenei times globais e locais, conduzindo desde o discovery até a entrega, em parceria com os times de: Produto, Marketing & Branding, Engenharia, Martech, CRO e Times Locais.
Minha atuação garantiu não apenas ao processo de discovery e design, mas também a conexão entre áreas e a fluidez do projeto como um todo.
Lidar com comunicação entre times globais, alinhamento de prazos e entregas simultâneas foi o maior desafio do projeto, agravado por barreiras de idioma e fuso.
Essa experiência me ensinou, na prática, o valor da objetividade, da clareza e da escolha dos canais certos para garantir alinhamento, ritmo e fluidez na execução.
Benchmarking local:
Mapeamento dos principais players e comportamentos em cada mercado. O objetivo foi entender como os líderes locais se comunicam com seus públicos e quais elementos são culturalmente relevantes na experiência digital.
Entrevistas e Testes de Usabilidade:
Entrevistas qualitativas conduzidas em mercados-chave (Brasil e EUA), com foco na validação de ideias iniciais e nos primeiros protótipos, testando linguagem, fluxos e expectativas dos usuários.
Validação de Fluxos e Arquitetura:
Análise interna para garantir que a solução estivesse alinhada com a estratégia de dados, CMS e growth. O trabalho de arquitetura de informação foi feito em paralelo à definição de métricas e requisitos técnicos.
Estrutura modular desenvolvida para escalar com consistência, respeitando especificidades técnicas e culturais de cada mercado.
Conteúdos e fluxos desenhados para diferentes jornadas: geração de leads no B2B e conversão de trials no B2C, com foco em clareza e valor percebido.
Adaptações visuais e de conteúdo para destacar parceiros locais e tornar a experiência mais relevante e autêntica para cada país.